quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

VILA FANNY JUVENIL - BI CAMPEÃO 2013/2014 - DOMINANDO A CATEGORIA

Quando o Vila Fanny foi campeão em 2013 muito se falou do quanto seria trabalhoso manter o título. E eu, como treinador, deixei bem claro que ser campeão era difícil mas manter o título era muito mais difícil ainda. Se todos os jogadores campeões, nascidos em 1997, fossem novamente atletas do Vila Fanny no ano de 2014, afirmaria, com muita certeza, de que bastava encomendar a faixa de BI. Isto porque dentro da equipe titular do ano do campeonato tínhamos nada mais , nada menos do que 9 atletas com idade para disputar mais um ano na categoria. Isto sem contar com várias opções que já estavam sendo preparados para o ano seguinte. Senão vejamos, da equipe titular que jogou a final contra o Nacional no Estádio Vicente Kânia (do Renovicente) tínhamos os seguintes jogadores: Flávio (97), Nicolas (97), Murilo (97), Gabriel Bondaruk (97) e Caio (97); Eduardo (96), Matiola (97) e Matheus Dias (97); Rhuan (96), Boka (97) e Bruno Sanches (97). É lógico que uma estrutura melhor nos permitiria manter os atletas para o ano seguinte mas o último ano de juvenil também é o ano em que os "meninos" estão se preparando para o vestibular, estão almejando ainda a carreira profissional, estão a procura do primeiro emprego, estão em relacionamentos amorosos mais sérios, entre outras coisas mais e assim fomos perdendo vários atletas. Uns , para nosso orgulho, chegaram as carreiras profissionais. Outros, para não menos orgulho, vingaram em seus estudos e estão hoje em Universidades. E assim tivemos que remontar o juvenil faniense. Pronto, o desafio que já era grande passou a ser muito, mas muito maior. Em alguns momentos até cheguei a pensar que seria impossível sermos BI-Campeões, não pela nossa qualidade, mas sim pela intensa preparação dos outros adversários. Afinal a maioria dos times desta categoria possuem um treinador dedicado somente a isto, ou que pelo menos vive grande parte de sua rotina envolvida com isto. E nós, fanienses, tínhamos nossas tarefas profissionais durante o dia para depois dedicarmos parte de nosso tempo aos jovens atletas.
Não me sai da memória a cara com que o competente treinador Paulo Roberto do Caxias fez quando soube que eu não era somente treinador de futebol, que minha carreira profissional era na parte administrativa de uma empresa e que não vivíamos disto. Parecia muito claro que para ter este sucesso todo tínhamos de treinar todos os dias assim como faziam os vice campeões Nacional e o próprio Caxias (terceiro colocado). Não, nós não treinávamos todos os dias. Nós nos reuníamos às terças e as quintas-feiras, e apenas por duas horas, para ministrarmos treinos coletivos sem poder aplicar qualquer coisa tática pois nem sempre era possível contar com todos os que iam pro jogo no sábado. Mas uma coisa é de se elogiar. O menor público de um treino foi de 24 atletas, e isto acontecia quando realmente o bicho pegava pro lado deles, seja nas aulas ou mesmo no trabalho. Em condições normais tínhamos muitos meninos focados em um só objetivo: "Manter o título da categoria na Vila mais famosa de Curitiba".
E assim começamos o campeonato. Todos contra o campeão Vila Fanny. Uma rivalidade (sadia diga-se de passagem) contra o Nacional alimentava mais ainda as torcidas contra o alvi rubro da BR 116. E vieram os 8 primeiros jogos e assim foram 8 vitórias. Parecia que tudo estava bem, mas para mim nada corria bem pois, apesar das vitórias, não enxergava neste time de 2014 o mesmo brilho do de 2013. Claro que tínhamos perdido jogadores de excelente qualidade que desequilibravam quaisquer adversários mas isto eu não podia ficar lamentando o ano inteiro, tinha de trabalhar e trabalhar muito. E veio a primeira derrota e ela aconteceu contra o Capão Raso dentro de nossos próprios domínios, choveram críticas, mas ao invés de respondê-las resolvemos trabalhar ainda mais. Bela decisão pois conseguimos , no mínimo, trazer um pouco mais de humildade ao grupo, que naquele momento estava se achando mais do que era. E foi após uma nova derrota , no Estádio XV de Agosto - campo do Nacional, ao nosso rival juvenil que as coisas se transformaram. Após um pífia partida onde ,além da parte técnica percebi uma falta de vontade de ser campeão novamente, que eu fechei o vestiário e disse a todos a vontade que eu tinha de ser BI e que o jogador que não tivesse a mesma vontade poderia sair naquele instante e nunca mais voltar. Isto trouxe uma humildade aos que "se achavam craques" e trouxe uma sinergia enorme entre todos. Foi muito engraçado a mistura de sentimentos que me dominaram após sair do vestiário naquele dia. Sentimento de tristeza pela maneira que fomos derrotados e sentimento de alegria por ter visto nos olhos de todos novamente aquela vontade de ganhar. Foi sim, um divisor de águas, e naquela derrota senti novamente que seria campeão, aliás campeão não, BI CAMPEÃO.
Agradecimentos individuais seriam uma injustiça para um grupo que trabalhou sem almejar o individualismo, para um grupo que se doou ao máximo entendendo sempre suas próprias limitações. Então agradecerei a todos os atletas, a toda minha comissão técnica, a toda diretoria, a fantástica Torcida Organizada Fannyticos, aos pais, amigos e "amores" destes jogadores.
E aí veio a decisão e novamente nosso duelo seria contra o Nacional, ah este Nacional que parece querer provar a todos que eles são os melhores. Mas aí pensei, nós devemos ser um "calo no sapato" deles e este jogo final deve ter sido tratado como uma vingança por toda comissão técnica. É mas do outro lado estávamos nós, loucos para gritar BI CAMPEÃO e nestas horas se fez valer o peso da camisa faniense. Nossa reza já não foi no vestiário, foi junto aos pais, amigos e todos que estavam lá para torcer pelos "Meninos do Vila". E como foi bom. Entramos com uma energia maior e fizemos o que tínhamos de fazer. Doeu em mim trabalhar a escalação dos 11 titulares e apenas 7 pessoas no banco, pois para mim colocaria todos aqueles que treinavam, todos os pais, amigos, namoradas, toda torcida enfim colocaria todo mundo junto comigo.
E deu no que deu VILA FANNY BI CAMPEÃO JUVENIL colocando um ponto final no assunto de quem domina a categoria juvenil na cidade de Curitiba.
Somos sim, a melhor equipe por dois anos consecutivos e merecemos muito este título. Só tenho a agradecer o empenho de todos e desejar que tenham muito sucesso em suas vidas. Já disse e repito: "Quem acha que o importante é competir é porque nunca venceu". PARABÉNS VILA FANNY FUTEBOL CLUBE , PARABÉNS MENINOS DO VILA, legítimos BI CAMPEÕES!!!!! DÁ-LHE VILA FANNY!!!!!!

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

DIONÍSIO FILHO - UM VERDADEIRO EXEMPLO

SANGUE BOM 


Muito se fala em doarmos nosso sangue e que os Hemocentros do país obedecem normas nacionais e internacionais para oferecerem segurança e proteção tanto aos doadores como aos receptores. Mas uma coisa é mais do que certa: qualquer que seja o doador, qualquer que seja o receptor, quaisquer que sejam os rigorosos cumprimentos destas normas nunca se terá o "verdadeiro sangue bom".
Falo isto porque nos deixou , prematuramente diga-se de passagem, o querido Dionísio Filho,comentarista esportivo e ex-jogador, o popular "DIONGA".
Como jogador de futebol amador que fui, tive a oportunidade de vê-lo em ação como treinador do Nova Orleans e o enfrentei por três vezes, duas com a camisa do Vila Fanny e uma com a camisa da Seleção do Futebol Amador na inauguração dos refletores do Estádio José Drula Sobrinho.
Fiz questão de comparecer ao seu velório até mesmo pelo que ele representa para todo o futebol , logicamente mais para o futebol paranaense. Teve passagens mais do que vitoriosas pelos gramados mineiros e gaúchos, mas acredito que sua identificação com o futebol paranaense é maior até mesmo por ter jogado pelos três grandes times da cidade (Pinheiros-hoje Paraná, Atlético e Coritiba).
Dava para sentir em cada pessoa que lá estavam o quanto Dionísio foi marcante na vida de cada um deles. Parecia que o Dionga já tinha participado pelo menos um churrasco na casa de cada uma das pessoas que estavam presentes. E quando penso um churrasco com o Dionísio imagino como devem ter sido alegres e contagiantes as conversas naqueles dias. Sim, porque lembrar do Dionísio significa dar mais valor às nossas vidas, significa aproveitar nossos entes queridos e amá-los, significa ser sincero nas palavras e atitudes enfim, significa ser verdadeiro. Todos os que compareceram nesta última homenagem ao "sangue bom" irradiavam um verdadeiro sentimento de amor que ultrapassa os limites de uma simples amizade e retratam que ainda , nos dias de hoje, podem haver coisas muito boas nas pessoas. E acho que estas coisas boas se concentraram muito neste cara: Dionísio Filho.

Poderia citar muitas pessoas que lá estiveram e com certeza esqueceria de muitas outras pois foi uma verdadeira demonstração de que a quantidade de amigos demonstram o caráter da pessoa. E que grande caráter tinha o Dionísio.
Perdemos não só um grande jogador e comentarista, perdemos sim um grande exemplo de pessoa e, a julgar pelo que presenciei, um grande exemplo de pai, marido e amigo.
Muita LUZ, muita PAZ, e muita ENERGIA POSITIVA aos familiares e amigos.





sábado, 11 de janeiro de 2014

SALVE O VILA FANNY JUVENIL - CAMPEÃO DE 2013

JUVENIL DO FANNY 2013 - FUTEBOL DE GENTE GRANDE


O ano de 2013 foi especial para um grupo formado lá pelas bandas do bairro da Vila Fanny. Bairro este que se confunde pelo nome. Seria bairro "da" Vila Fanny ou bairro do Vila Fanny. Entendo que seja mais correto tratar pelo gênero masculino tamanha a paixão que envolve este clube mais tradicionalíssimo da suburbana. Este clube que já a alguns anos vem sendo maltratado por más gestões merecia algum destaque e quis o destino que fosse o time juvenil a merecer as honrarias em 2013. Time juvenil formado, pela sua grande maioria, por atletas moradores das redondezas, o que fez esta paixão tomar proporções gigantescas.
Tudo começou lá pelos meados de Março , sob a desconfiança de muitos, por um grupo formado por não mais do que 6 atletas.
O objetivo traçado por mim era baseado em saber que montar equipes vencedoras era uma de minhas maiores qualidades. Era também a oportunidade de colocar em prática tudo aquilo que aprendi ao longo dos anos seja jogando ou assistindo a inúmeras e incontáveis partidas de futebol.
Em 2012 tinha sido treinador do time máster do Capão Raso e a forma como conduzi a equipe levou o time ao título. Mas pegar um time de meninos e transformá-los em campeões era uma tarefa muito mais difícil.
Atendi sem pestanejar ao convite que me fora feito pelo saudoso Eliseu Siebert. Talvez porque devesse a este nobre diretor todo meu respeito resolvi aceitar mesmo sabendo que enfrentaria muitas dificuldades. Ah! E bota dificuldade nisto, mas não vou falar sobre elas porque este espaço não merece.


Após o primeiro treino as coisas foram acontecendo naturalmente. Com meu "apetite" por títulos resolvi procurar atletas acostumados a dar volta olímpica. E o sucesso e organização, aliados a minha vontade de vencer fizeram um dos melhores grupos já formados por uma equipe de futebol.
Como em toda equipe aconteceram discussões, descontentamentos, chiadeiras e abandonos, mas isto tudo faz parte do futebol onde, como em uma batalha, só os fortes sobrevivem.
E assim formamos o time juvenil faniense, autêntico campeão de 2013. Dono da melhor campanha , mesmo atuando apenas 4 partidas em nosso campo. 
Um time que apresentou jogadores brilhantes e outros que souberam brilhar no momento certo.
Um time que se fez presente em todos os treinamentos em um número não inferior a 25 atletas.
Um time que soube vestir e suar a camisa como a muito não se via no esporte amador.
Um time que comemorou muito esta conquista resgatando o orgulho de ser faniense.


Desde o início deixei claro a todos os jogadores: "Não vim para ser o técnico que vocês mais gostaram, vim sim para fazer de 2013 um ano muito especial para vocês. Ano em que crescerão em maturidade, experiência e malandragem (no bom sentido , é claro)."
Prometi a vocês todos atletas que aprenderiam muito em 2013 e até comentei que um ano como este valeria por vários anos de carreira pois fariam vocês vivenciarem muitas coisas das quais ainda não haviam presenciado.
A julgar pela clara evolução de todos e pelo título conquistado acho que a tarefa a que me propus foi bem cumprida.
Agradar a todos nunca foi meu objetivo principal pois futebol tem de ser feito com a razão e não com a emoção. Sendo assim muitas das maneiras como conduzi as coisas foi para obter a resposta que tive em campo.


Poderia fazer aqui um grande relato individual, destacando alguns atletas. Tenho certeza de que se houvesse uma seleção do juvenil teríamos , no mínimo,  uns 5 atletas nela. Tenho também a clara certeza de , com um pouco mais de dedicação, poderá sair deste grupo, alguns atletas profissionais no futuro.
Mas não vou fazê-lo porque para mim todos foram importantes , até mesmo àqueles que não foram registrados e iam só para treinar.


E o que dizer da Torcida Organizada "os Fannyticos", nosso 12º jogador.


Por isto e por muito mais:

"SALVE, SALVE VILA FANNY JUVENIL"
"SALVE, SALVE O MELHOR TIME DO CAMPEONATO"
"SALVE, SALVE "OS MENINOS DO VILA", LEGÍTIMO CAMPEÃO DE 2013"!!!!!!!!!!







quinta-feira, 28 de novembro de 2013

TREINADORES SEM BOM SENSO

TREINADORES - VALORIZADOS SEM NENHUM BOM SENSO

Curiosamente o futebol colocou como Campeão da Copa do Brasil o técnico Jaime do Flamengo.  Sem badalação e com muito amor pelo clube ele assumiu o comando técnico do Flamengo substituindo o " badalado" Mano Menezes. Ora, ora....o que diriam do Mano se fosse ele quem liderasse este grupo?..Ah, sim...que ele é excelente treinador e por isto merece este salário absurdo a que o time se propôs pagar. Como seria se então o ultrapassado e mal humorado Muricy Ramalho conduzisse o São Paulo à final da Sulamericana..hehehe..pode ter certeza de que ele ia pedir um aumento de salário.  Sério, eu não entendo como pode um treinador que tem opiniôes diferentes a todo momento , que tem teorias furadas a todo instante, enfim que não tem dado certo em lugar nenhum (ultimamente é bom diga-se de passagem) ser um dos maiores salários do Brasil. Eu não estou citando que ele não seja bom treinador, eu disse "bom", mas top sem chance nenhuma.

sábado, 10 de agosto de 2013

AS BASES SEM CATEGORIA

Estive hoje pela manhã assistindo o clássico Atlé-tiba, categoria sub 17, jogo este realizado no CT do Caju sob os olhares do "ditador" Petraglia. Olhei com muita atenção para mensurar o nível dos jogadores da categoria juvenil das duas bases que são consideradas as melhores (senão únicas) de alguma qualidade em Curitiba. Talvez meus comentários sobre o Paraná Clube ainda estejam influenciados pelo que presenciei em um amistoso preparatório do Vila Fanny, mas como o time paranista não evoluiu desde então,  acredito que ainda esteja aquela bagunça que vi.(lembrar que na Copa do Brasil saiu já no primeiro jogo).
O time alviverde demonstrou melhor organização e melhor qualidade técnica e mereceu a vitória.  Decepcionante, pelo menos para mim, é saber que o zagueiro Léo Pereira do rubro negro é considerado um jogador de seleção. Fraco tecnicamente e de horrível tempo de bola, não seria titular nem no juvenil do Vila Fanny. Este deve ser mais um daqueles jogadores "patrocinados" pelos empresários. 
Ao questionar Petraglia sobre isto ele respondeu com a maior cara de pau que o importante não é ganhar e sim formar. Eu diria que o Atlético nem ganha e nem forma. 
Conclusão final que tive deste jogo: Somente o Coritiba encontra-se em um nível técnico melhor do que o time juvenil do Vila Fanny. 
Tomara que estas coordenações e estes observadores passem a assistir jogos dos amadores, pois lá poderão reforçar seus times sem precisar de muito esforço. 

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

IRINEU " O HORBATIUK"

IRINEU HORBATIUK


Já estou no futebol amador a mais de 35 anos (fui registrado pelo Imperial em 1978). Conheci muitas pessoas, sejam elas jogadores, torcedores, dirigentes, fotógrafos, cornetas, cronistas, jornalistas, enfim várias pessoas do meio futebolístico ou que se acham do meio.
Como eu ainda era juvenil talvez não soubesse da dimensão do trabalho de todos para divulgar a Suburbana mas , quando já estava jogando pelo primeiro quadro do União Barigui , comecei a ter esta noção.
Invariavelmente tinha reportagem nos jornais locais, tinha transmissão dos jogos e convocação para a Seleção Amadora.Guardada as devidas proporções você sempre ficava atento a escutar seu nome nestas convocações, como um profissional,  pois sabia que haveria coisa boa programada para os convocados.
Foi assim que eu joguei pela primeira vez no Joaquim Américo na antiga Baixada ,realizando um sonho meu, e foi assim que viajei bastante adquirindo muita experiência no futebol, quesito fundamental para este meu momento atual como treinador. Também foi desta maneira que participei de vários momentos únicos nos campos amadores como inauguração de refletores e tudo mais.
Deste jeito conheci o Luis Carlos de Jesus (plantão esportivo), o Edmar Barone (falecido), Rosildo Portela (também falecido) e muitos mais colaboradores da imprensa esportiva.
Logo surgiria aquele que, na minha opinião, revolucionou o futebol amador no que diz respeito à divulgação: Altair Ferreira , o “TAÍCO”, que junto com seus colaboradores fizeram o que hoje é a mais pura essência de cobertura com qualidade. Guardo com muito carinho comentário escrito feito pelo Durval Leal (o homem de muitas copas) sobre minha pessoa e também quando interagi com ele, pelo rádio, após um jogo pelo Vila Fanny.
Poderia citar muitos destes colaboradores mas com certeza esqueceria alguém e isto não seria justo pois todos merecem o meu mais puro respeito e reconhecimento. Eu realmente valorizo o trabalho destes “feras”.
E nesta linha de raciocínio não há como deixarmos de falar deste grande ícone que foi (ou ainda é) o repórter fotográfico IRINEU HORBATIUK. Este , que nos deixou recentemente, estava sempre presente em todos os estádios e tinha uma imparcialidade muito grande. Era sereno em seus comentários e não conheço alguém a quem ele tenha desagradado.
Certa vez quis fazer uma homenagem ao “seu” Irineu e ao “seu” Levi e pedi para tirar uma foto ao lado deles , foto esta tirada pelo saudoso Carlos Itonaga e publicada na Tribuna de segunda-feira.A homenagem foi consumada pois fiz o gol daquela partida contra o Combate , atuando pelo Vila Fanny, e me lembro que ele ficou muito orgulhoso disto, assim como “seu” Levi. Um detalhe é que pisquei bem na hora da foto, mas sem problemas né, afinal não era eu o principal da foto mesmo kkkkkk.
“Seu” IRINEU, que o senhor tenha muita PAZ onde quer que esteja e que seu dom se propague a todos aqueles que gostam do futebol amador do Estado do Paraná.
Também tenho um autógrafo do HORBATIUK em um Livro Paraná História, autógrafo este que fiz questão de pegar na época da noite do lançamento do Livro no Shopping Estação.
Posso citar alguns momentos juntos com o Horbatiuk mas três foram muito marcante: o primeiro já citei acima que foi num jogo contra o Combate em uma singela homenagem que fiz a ele e ao Levi , o segundo quando ele esteve conosco no Rio Grande do Sul no primeiro título Sul Brasileiro do Vila Fanny e o terceiro na histórica partida em Dois Vizinhos onde os diretores adversários entraram armados dentro do vestiário. Sim, lá estava o Horbatiuk para registrar tudo.
Presto então aqui uma singela homenagem a este “homem do esporte amador” “o Tchuk Tchuk, como carinhosamente eu o chamava.
QUE DEUS O TENHA!!!!

quarta-feira, 10 de julho de 2013

CAPÃO RASO - O QUE ESTÁ ACONTECENDO?

Durante muito tempo várias equipes se mantém,  se não no topo, sempre entre os favoritos para a conquista do título.  Mas parece que alguns times estão querendo retornar à fama de "meros participantes". Já aconteceu com o Vila Fanny, com o Ypiranga, com o Vila Hauer e está prestes a acontecer com o Capão Raso dos competentes Jorge Moraes e Mocelin.
Natural que estas coisas possam acontecer, mas não desta maneira pois em dois jogos já são 7 gols sofridos e isto pode desestabilizar as coisas pelos lados do tricolor de aço.
Particularmente ainda acredito que o Capão saia desta situação pois tem cacife para isto, mas não entendo o porque "torturar" seus torcedores desta maneira.
Já tem tempo que as coisas não andam boas pelas bandas de lá. 
A impressão que me dá é que o carro chefe deste tradicional clube já não é mais o time principal, mas sim o tetracampeão time dos cinquentinhas.
E olha que a tendência é que os cinquentinhas do Capão se fortaleça nos próximos anos, afinal o timaço campeão invicto dos quarentinhas está prestes a completar 50 anos.